APRESENTAÇÃO:
Esta primeira edição do Modelo Teórico de Governança, Gestão e Planejamento da
Assistência Farmacêutica em Benevides, Pará, foi elaborado com o objetivo de organizar e
qualificar as atividades inerentes a gestão técnica da assistência farmacêutica e gestão clínica
do medicamento em distintos níveis dos Serviços Farmacêuticas da Secretaria Municipal de
Saúde de Benevides.
A Coordenação Técnica de Assistência Farmacêutica de Benevides, Pará, busca com
esse manual uma melhor qualificação e integração da Assistência Farmacêutica junto aos
demais setores responsáveis pela governança e gestão e pela melhoria dos seus indicadores.
Outrossim, uma melhor intercâmbio de informações para a alimentação de dados nos
principais instrumentos de planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde.
Por fim, busca-se a maior segurança, eficiência, efetividade, eficácia e o uso com
qualidade de medicamentos na perspectiva da sustentabilidade da assistência farmacêutica.
OBJETIVO:
Apresentar um Modelo Teórico de Governança, Gestão e Planejamento da
Assistência Farmacêutica em Benevides, Pará, de forma técnico-gerencial, visando
integralizar dados e informações, monitorar indicadores e avaliar os serviços farmacêuticos
no campo da gestão técnica da assistência farmacêutica e gestão clínica do medicamento.
APRESENTAÇÃO:
Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) constituem conjuntos de componentes
que adquirem, processam, armazenam e distribuem informações com o propósito de
apoiar a tomada de decisão e facilitar a gestão das instituições de saúde. Desta forma, os
SIS compreendem um acervo de dados, informações e conhecimentos empregados para
promover o planejamento, melhorar os processos e subsidiar as decisões de diversos
profissionais envolvidos no cuidado aos pacientes e usuários dos serviços de saúde
(Marin, 2010).
Conforme observado por Paim (2018), o Brasil testemunhou progressos
consideráveis para o aprimoramento do Sistema de Informação em Saúde. Informações
pertinentes a internações hospitalares, ocorrências de agravos, notificações e índices de
mortalidade são continuamente monitoradas para avaliar a eficácia das políticas
implementadas e aprimorar os planos e programas de saúde. Soares (2016) reforça a
importância de tornar os dados fornecidos pelos estados e municípios ao Ministério da
Saúde acessíveis, destacando que esse é um passo crucial para uma gestão transparente
eficaz nas Políticas Públicas Informadas por Evidência.
No contexto atual, existem inúmeros sistemas de informações disponíveis aos
gestores, caráter plural, sejam eles voltados aos serviços em saúde, operação de
estabelecimentos assistenciais, controle de doenças ou repasse financeiro. Por outro lado,
de acordo com Pereira e Tomasi (2016), é pouca a utilização das informações em saúde
disponíveis, onde muitas vezes contam com subnotificação, dados duplicados e impasses
de acesso e análise dos dados.
O manual tem como escopo a população geral, pesquisadores e gestores em saúde.
A linguagem estabelecida foi de fácil entendimento. Espera-se que o material organizado
auxilie eventuais buscas feitas nos SIS, principalmente os que possuem porta de entrada
no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS); bem como o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Sistema de Informações sobre Orçamentos
Públicos e Siga Brasil.
Nesse contexto, o presente manual tem como objetivo orientar futuros
pesquisadores na utilização dos principais Sistemas de Informações em Saúde no
contexto do Sistema Único de Saúde.
APRESENTAÇÃO
Esse Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) visa estabelecer
os requisitos para a organização e qualificação na execução dos serviços
farmacêuticos ofertados pela Farmácia Escola da Faculdade Integrada Carajás,
Redenção, Pará.
Este documento, em conjunto com o Modelo Conceitual e as Ferramentas
para o Cuidado Farmacêutico na Farmácia Escola da Faculdade Integrada Carajás,
Redenção, Pará, visa a uniformização das ações, atividades e tarefas
desenvolvidas; bem como, aprimoram o processo de formação dos dicentes, que
estão sob a Supervisão Técnica dos Docentes, visando a oferta de um serviço de
qualidade aos seus usuários.
A padronização das operações é um passo fundamental na melhoria dos
serviços prestados pela Farmácia Escola, sendo um passo importante para o
resultado final que se espera alcançar: a efetiva prestação de serviços de saúde aos
usuários com segurança, qualidade e eficiência.
APRESENTAÇÃO
A modelagem conceitual, consiste em elaborar um modelo representativo da realidade de um determinado domínio,
através de conceitos e das relações entre eles. Para uma modelagem conceitual consistente é necessário que sua elaboração
seja conduzida com métodos bem estruturados. ao desenvolver modelos conceituais é preciso privilegiar as características
mais importantes, que podem variar de um grupo para outro. Assim, podem existir diferentes modelos para representar a
mesma realidade.
A Farmácia Escola da Faculdade Integrada Carajás, Redenção, Pará, proporciona atendimento ao público da
comunidade redencense, a fim de possibilitar ao discente de farmácia uma formação humana, voltada para uma prática
profissional dinâmica e com várias competências e habilidades. Ao implementar o cuidado farmacêutico e suas respectivas
ferramentas, aprimora-se protocolos internos, possibilitando a rastreabilidade e qualificando cada atendimento. Espera-se,
que com este documento, haja a possibilidade de oferta de um atendimento de excelência, primando pela eficiência e segurança
para os com os usuários.
Busca-se por meio deste manual, promover o cuidado farmacêutico e desenvolver uma estrutura organizacional para a
Farmácia Escola, sendo uma etapa imprescindível para as boas práticas de inter-relacionamento de uma organização.
Outrossim, os serviços que prestam assistência farmacêutica, tais práticas, aprimoram os processos de cuidados com a saúde
e qualidade de vida, contribuindo para resultados satisfatórios para a saúde pública e coletiva.
RESUMO
Introdução: A modelagem conceitual é definida como a representação abstrata e simplificada
de um sistema real com a qual se pode explicar ou testar seu comportamento, em seu todo ou
em partes e as Câmaras Técnicas surgem da necessidade de aprofundar a discussão de assuntos
específicos. Objetivo: Propõe- se a implantação de uma Câmara Técnica de Assistência
Farmacêutica no contexto da Comissão Intergestores Regional, Região de Saúde
Transamazônica e Xingu (CIR-Xingu), visando fortalecer o processo de governança,
planejamento e gestão. Método: Relato de experiência. Resultado: Pactuação para a
implantação de uma Comissão Técnica de Assistência Farmacêutica na CIR- Xingu e a proposta
de modelo conceitual desta comissão técnica. Conclusão: O desenvolvimento e/ou utilização
de produtos que fortaleçam as ações e serviços de saúde devem ser práticas constantes nas
esferas de gestão e planejamento, visando maior efetividade dos programas, a fim de cumprir
os objetivos e alcançar as metas definidas no menor tempo.
Palavras-chave: Modelo, Assistência Farmacêutica, Institucionalização, Indicadores, Câmara
Técnica.
JUSTIFICATIVAS
A elevada incidência de erros associados a técnica no uso de dispositivos inalatórios;
Riscos de internações hospitalares em decorrência de falha no controle da doença.
Custos elevados relacionados ao uso inadequado dos medicamentos;
A Portaria nº 2.095 de 24 de setembro de 2013, em Anexo 03: Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração de medicamentos do Ministério da Saúde;
Qualificação do atendimento farmacêutico prestado na farmácia ambulatorial do HUJBB.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO
Critérios de elegibilidade: Usuários previamente identificados com difícil controle da asma, baixa adesão ao
tratamento e/ou com maior risco de apresentarem problemas relacionados aos medicamentos.
Critérios de Exclusão: Usuários que não estejam apresentando maiores dificuldades para adesão ao tratamento e
controle da asma.
APRESENTAÇÃO
Com ênfase na responsabilidade do Estado na garantia da
universalização da saúde, em especial, daquelas que se encontram
impossibilitadas de acessá-la plenamente.
A considerar que a privação da liberdade não exclui o direito à
saúde, assegurado constitucionalmente, e nem a garantia que os
serviços de saúde sejam oferecidos nos locais de privação de liberdade
e que funcionem em estreita coordenação com o Sistema Único de Saúde
(SUS), de maneira que as políticas e práticas de saúde sejam
incorporadas a esses locais.
Ainda considerando que a integralidade da assistência à saúde inclui
a garantia do acesso aos medicamentos do SUS e que o acesso aos
medicamentos disponibilizados no SUS ocorre de diversas formas a
depender do medicamento e da esfera de governo responsável pelas
etapas do ciclo da assistência farmacêutica.
É relevante citar a dificuldade de inclusão da Pessoa Privada de
Liberdade (PPL) no SUS, mesmo com a garantia constitucional e
legislações específicas que buscam garantir o acesso integral à saúde,
sem exclusões e estigmas.
Esse manual tem o objetivo de instruir os profissionais de saúde e
da justiça sobre a importância da Assistência Farmacêutica e o acesso
aos medicamentos do SUS no fortalecimento da Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema
Prisional - PNAISP.
